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Arte em alta: Mercado registra o segundo melhor resultado desde 2009 em 2022, e outros insights a partir do Art Market Report

Recentemente foi divulgado o relatório “The Art Market 2023”, produzido pela Art Basel & UBS, que apresenta um panorama do mercado de arte global no último ano e perspectivas para o futuro. O estudo analisou dados coletados pela Arts Economics em parceria com a UBS a partir de fontes primárias, como consultorias de arte, galerias, casas de leilões, feiras e colecionadores, além de plataformas digitais.

 

Dra Clare McAndrew, autora do relatório

 

O relatório destaca o perfil dos colecionadores, o balanço das principais casas de leilão do mundo e os aprendizados comerciais de diferentes agentes do mercado. Em relação ao desempenho do mercado de arte em 2022, o relatório aponta um aumento de 3% nas vendas globais de arte, totalizando um valor estimado de $67,8 bilhões. Os EUA se mantiveram como o maior mercado de arte mundial, representando 45% das transações, seguidos pelo Reino Unido, com 18%, China, com 17% e França, com 7%. As vendas intermediadas por art dealers cresceram 7%, atingindo $37,2 bilhões, enquanto as vendas por leilões reduziram ligeiramente em 1%.

 

No que diz respeito aos canais de venda, as vendas em feiras de arte aumentaram significativamente em 2022. As transações comerciais em feiras presenciais aumentaram 35%, mas permaneceram abaixo dos níveis pré-pandêmicos em 2019. Além disso, embora os suportes tradicionais, como pintura, escultura e papel ainda dominem as vendas, a arte em vídeo cresceu 5%.

 

Entre os agentes do mercado, 82% atuam na venda de fine arts, sendo o mercado primário o mais expressivo (45%), seguido pelos que atuam paralelamente no mercado primário e secundário (42%), enquanto uma parcela menor (13%) é dedicada exclusivamente ao mercado secundário. 25% dos agentes do mercado demonstram preocupação com a sustentabilidade e a pegada de carbono do mercado da arte, enquanto 71% tem como maior preocupação a volatilidade política e econômica.

 

As vendas no Brasil representam 81% da movimentação comercial de obras de arte da América do Sul. 67% dos agentes da América do Sul têm esperança de um maior volume de vendas no ano de 2023.

 

Por fim, o relatório destaca que os novos compradores representaram, em média, 35% das vendas de art dealers de todo o mundo, e que os colecionadores de alto poder aquisitivo permanecem otimistas em relação ao mercado, gastando mais em 2022 do que antes da pandemia e olhando positivamente para 2023, com fortes planos de despesas. No entanto, a volatilidade macroeconômica é vista como uma preocupação por muitos colecionadores.

 

 

Para saber mais:

 

Acesse aqui a entrevista com a autora do relatório, Dra. Clare McAndrew, que explica a análise de tendências e as origens da publicação.

 

Acesse aqui o relatório completo!

 

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