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Como foi a edição inaugural da Tokyo Gendai, nova feira de arte da Ásia

Terminou domingo (09/07) a feira de arte Tokyo Gendai, liderada por Eri Takane e organizada pela The Art Assembly com o SMBC Group. O objetivo principal do programa era celebrar a arte contemporânea japonesa e atrair o mercado internacional para o país. 

 

Junto à ART SG (Singapura), a Tokyo Gendai foi considerada por especialistas do mercado como a principal novidade do calendário asiático de 2023. Contudo, desde a divulgação da data da feira, foi apontado o desafio de atrair o público e galerias ocidentais em pleno período de recesso. 

 

O calendário do mercado de arte segue o hemisfério norte, onde agora é verão e várias instituições entram em férias. O sistema tinha a Art Basel, tradicional feira realizada na Suíça anualmente em junho, como o evento de fechamento da temporada. Por isso, sabíamos que a Gendai teria como desafio e fator essencial para seu sucesso a capacidade de atração de colecionadores e galeristas. 

 

Apesar disso, a expectativa era alta já que o mercado de arte japonês já é considerado há décadas um dos principais da Ásia, competindo com Hong Kong e Seul pelo status de capital regional. Habitado por 125,7 milhões de pessoas, o Japão é a terceira maior economia do mundo. No entanto, ao contrário dos EUA e da China – que possuem as duas maiores economias e que dominam o mercado de arte global – o Japão detém menos de 4% dele.

 

Em busca de expandir sua participação no setor, o governo japonês concedeu às galerias estrangeiras um benefício fiscal: ao invés de terem que pagar antecipadamente a taxa de 10% sobre qualquer obra importada (vendida ou não), agora a taxação se deu no momento da venda. De acordo com Magnus Renfrew, diretor global da The Art Assembly, a mudança é uma “virada de jogo” para a participação de galerias internacionais. 

 

Marcaram presença nesta que foi a edição inaugural do evento 73 galerias (menos do que as 100 previstas pelos organizadores no início do ano), sendo 44 internacionais, incluindo importantes players como Perrotin, Almine Rech e Blum & Poe. 

 

Veja alguns highlights da feira selecionados pela Ocula Advisory:

 

Vivian Springford, Untitled (1974). Acrílica sobre tela. 142.9 x 143.2 x 3.2 cm. © The Vivian Springford Administration. Almine Rech, Paris/New York/ London/ Brussels/ Shanghai/ Venice. Foto: Matt Kroening.

 

Tom Wesselmann, Black Bra and Green Shoes (1981). Óleo sobre tela. 172.7 x 240 x 5.1 cm. © 2023 The Estate of Tom Wesselmann/Artists Rights Society (ARS), New York. Almine Rech, Paris/New York/London/Brussels/Shanghai/Venice. Foto: Nicolas Brasseur.

 

Dan McCarthy, Lidded Fruit Sticker Facepot Pepito (2018). Ceramic clay, glaze, ceramic decals, gold lustre, silver lustre. 73 x 41 x 43.5 cm. © Dan McCarthy. KOSAKU KANECHIKA, Tokyo.

 

Noritaka Tatehana, Descending Painting (2021). Acrílica, madiera e aço. 79.7 x 70 x 12.8 cm. © Noritaka Tatehana K.K. Courtesy KOSAKU KANECHIKA, Tokyo. Foto: Keizo Kioku.

 

Gideon Rubin, Hair Pin and Untitled. © Gideon Rubin. Fox Jensen, Sydney and Fox Jensen McCrory, Auckland.

 

Yunizar, Putri Duyung dan Ikan Merah (Mermaid & Red Fish) (2023). Acrílica sobre tela. 100 x 100 cm. © Yunizar. Gajah Gallery, Singapura.

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